Todos seus defeitos um em cima do outro, olhos nos olhos, bocas secas. Para quem me daria o mundo, não consegue nem salvar meu coração, as tuas frases, os ensaios a meia noite, quando pedes desculpas, pedes para mim ou para você mesmo, quantos misterios em baixo do seus tapetes...Eu jurei amor, a um de seus personagens, a mesma porta se fecha, o mesmo cheiro estranho e familiar, o mesmo gosto e o mesmo sentir a minha presença é a mesma ausente, fria como qualquer corpo sem luz, você rega todo o seu jardim e se torna cada vez mais seco, você tem a mais bela paisagem sem nenhuma vida...Você cria suas conclusões, e não liga para fatos, você ama o verão e não suporta o calor, estranho é querer-te bem, estranho é aceitar, que suas cores não fazem uma paleta que não tens beleza para um poema, e nem rima para uma prosa, tranca suas vontades e faz de desejos segredos, escondidos de você mesmo. Abre a mente somente para o quer e não percebe o quanto perdes, por viver somente na regra que tu mesmo inventaste...

"Então eu digo já que sua boca se cala já que não consegues ser racional e nem segue um curso só teu, eu digo e afirmo, que viver não depende de uma risca feita pela sua mão mas de erros, que me fazem tão forte, das dores do amor, que me desgastam e reformulam as perguntas que tanto tenho duvidas, eu paro e descanso minha cabeça olhando peixes num aquário, leves e soltos como todos nós devemos ser, sem um padrão mais lutar e viver mesmo que paredes o bloqueiem mesmo o os rios e mares nunca soem em seus sentindos, viver respirando ou em fundo escuro, criar e rever todos os dias que ja foram cinzas, você os esquece, e você sente falta de dias nublados...Repete, repete como um disco riscado, como um rádio fora de estação, como uma tormento barulhento de uma lagrima sozinha, como a dor como a cura de todo impossível que se faz por possível e real."