Percebo, agora como é grande.
Sonhando acordado, vivendo, sem compromisso de escolhas, olhamos juntos, mais gostaria de saber por onde andam suas mãos, não há ninguém, nem nada.
Desabafo com paredes, e as vezes mais altistas não me respondem nem quando com socos tento derruba-las do meu quarto.
Percebo, que é maior que eu mesmo. Então eu corro, sem parar eu atravesso a cidade, enlouquecido tentando achar o porque... Você diria, e talvez faria diferente, mas eu nunca fui a voz ativa, e sim os ouvidos atenciosos.
Estou no silencio que você me deixou
Estou até mesmo com os mesmos olhos de lágrimas secas.
Acordo já é tarde, durmo já é tarde. Eu fecho as janelas, eu me cubro, não quero saber o que acontece lá fora.
Sempre me julguei pelos acertos.
Sempre me analisei pelos erros.
Você é o meu maior acerto, e porque está errando.
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