"Perdi a voz e resolvi escrever."



13 outubro, 2008

Eu senti como irei sentir além, á verdade é que dentro de mim um furacão roda sem fim, numa cor tão azul, atravesso a rua, sem olhar o que perdi ou deixei de ganhar, eu só estou indo, como ou sem você partindo hoje amanha sempre.
Eu fico em pedaços por ciúmes, como fico em pedaços comigo mesmo, estou voltando pra casa em pedaços...
Os sonhos voam e aqui, nada se move por onde andas?
Eu finjo ser apaixonado, mais a realidade é que as flores já secaram.
Ando tropeço na minha sombra e ataco pedras na sua, que distante vai. Imagino um novo dia onde as coisas não tenham tanto sentindo, onde eu possa ver o mar porque meu jardim desconhece a tal primavera.

Guilherme Albinno

2 comentários:

ana disse...

'...onde eu possa ver o mar porque meu jardim desconhece a tal primavera.' Que bonito!, como todo o resto, é claro ;)

Cláudia I, Vetter disse...

''(...) Por sopro das grossas algas e no tenro nascente do amor. (...)"
(Clarice Lispector em Água Viva)

do mar fortes frutos florescem vivos.

;*