"Perdi a voz e resolvi escrever."



25 abril, 2011

Tenho esperado a hora certa do meu pulo, cuido com mãos de ouro, o dia que vou sorrir, e conseguir, o que tanto ando sangrando por ai.
Belo escudo que me protegi, eu continuo sorrindo e vendo as paredes descascarem.
Você pode entender meus olhos?
Você pode me prometer o mundo?
Eu sempre espero o sim, por que o sim, te faz pensar em conseguir, eu sacrifico todos os defeitos em nome das qualidades. você diz que é arriscado, mais eu quero saber o gosto do veneno nos seus lábios. E mesmo que isso seque meus sonhos, eu quero tocar seu rosto, e sentir o que eu quero, antes que eu viva a mentira de tempos atrás, sem saber o que realmente o que eu queria sentir.
O meu saber enche todos os cantos, e as duvidas por sua vez, me fazem companhia na cozinha.

Nesta noite tudo se esfumaciou, o vento se tornou frio, e minha cabeça sem erros, continua a pensar, no amanhã, mais ainda quero saber o há por vir.

Eu sempre espero a hora certa de dizer as palavras. Eu sempre escuto, e por escutar eu me calo, para que me língua não enrole, para que a verdade ainda seja contada, e que a omissão soe mais delicadamente, para os abraços ausentes, um beijo relembrado, para os que não conseguiram finais felizes, que mostrem o peso e o piano que tocaram, em suas costas, para que talvez parecidos comigo abram a janela com mais um motivo. Se a sorte acompanha os sonhos, porque ligaríamos para os pesadelos, então deixe chover, deixe escurecer, amanhece deixe ir.

























deixe vir.

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