"Perdi a voz e resolvi escrever."



21 fevereiro, 2009


Talvez agora meu mundo gire anti-horário (regressivamente) percebi que meu ontem é hoje é que assim consecutivamente eu acordarei deitado em outras lembranças, e bem que se quis ser feliz, no meio de tantas pessoas se sentir sozinho me parece normal.
Rotineiro, é aquele velho senhor que abre a janelas todos os dias, e todos os dias as sete manha escancará o limite de ser só aquilo (nada mais). Bem que se quis ser mais nos do que só eu, bem que se quis, ser só nós e não eles. Meu diário consta pensamentos porem não consigo escreve los, não sei o que acontece meus olhos tremem, e numa lágrima eu desabo de emoções incontroláveis como se todo novo já fosse velho.
Repetindo.
Repetindo.
Dos tais quais já me cansei.
De dizer de querer.
Tenho medo que aquela luz não aja uma sombra, e que de tão clara não exista um reflexo.
Até parece que você seguraria minhas mãos, eu estive aqui, eu estive ali, estive lá.
E onde você esta?
Onde você quer estar?
A minha coerência não segue seu roteiro, bagunça pelos cantos aqueles velhos desapegos, mais como largar como alterar, aquele defeito que te faz tão forte.
Tenho horror da escuridão mais nessa valsa eu vou no ritmo da solidão, eu danço você dança. Você dança eu danço.
Sinto que nosso destino se quebrou como um vaso e o impacto do chão. Sinto saudade do teu sorriso, mas horas judiado pela falta de carinho, e julgado por excesso de amor.
Serei culpado.
Serei sempre culpado.
Por bem te querer.
E nunca entender o porque de não te ter?

Guilherme Albinno 22/02

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