"Perdi a voz e resolvi escrever."



20 agosto, 2008

o DE SEMPRE.


Porque visitas, porque horas de vida.
Porque conhecer aprender. Se não estais aqui, chorar lacrimejar pra quê?
Experimentar o poder de mudar e não conseguir retornar ao ponto de inicio.
As transformações por si mutações, que vão e vão feito raízes de árvores gigantescas.
Reflete todo o egocentrismo, por que a solidão é um castigo, as portas se mantêm fechadas, mas se rastejam entre o chão debaixo das frestas tudo que forte eu tento evitar.
As dúvidas são algarismos que eu não entendo e que fazem ilusões reais e deprimentes.
-É velho
-Sim é
São diamantes perdidos, uma crosta consistente, chamada de saudade. E por mais insanidade eu desejo muito ter de volta o que perdi. Fora braços pernas decepados foram olhos e internos esquartejados pelo privilegio que não tive essa guerra sem fim é o que faz de mim, é o que faz de nós. Somos corpos distantes feitos de uma alma implacável, somos um roteiro de personagens variados, o destino passa e entre as traças nessa mesa de café insossa eu derrubo lagrimas, e por si só eu conto histórias passadas atuais, presentes.
Eu discuto aos que não ouvem como um amor pode ser trágico, e como isso pode fazer bem.
-São metais
-Metais
As faixas e curativos não farão efeito para os meus sintomas.
-É por dentro e na carne.
-Talvez, mas profundo na alma, sim é ela que esta ferida.
Janelas a mesma imagem de anos retro passados, o relógio e suas teias.
Já não posso esconder já ao posso pintar em telas, pois todo esse sofrimento, as cores não são suficientes, e as inspirações já são perdiz.
Correr entre transversais, que cruzam o mundo.
-Me perder me perder!
Porque enlouquecer é meu prato para noite.
Tentando te dizer o que eu não consigo, tentando te mostrar o que eu não posso. Talvez eu mude para um subúrbio e recomece uma nova vida uma nova identidade, ou apenas continue escrevendo coisas que já sabes.

Guilherme Albinno

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